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ATAS / RELATÓRIOS
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ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ANUAL DO NÚCLEO PRÁXIS [2019]
[ELEIÇÃO DA NOVA COORDENAÇÃO GERAL]
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ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ANUAL DO NÚCLEO PRÁXIS [2021]
[NOVOS PROJETOS E MEMBROS]
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I RELATÓRIO GERAL de ATIVIDADES do NÚCLEO PRÁXIS [2015-2017]
[Sumário]
Apresentação
I – Atividades de pesquisa continuada e difusão científica
1.1 – Grupo de Estudos sobre o Marxismo — leitura d’O Capital de Marx [desde 2015]
1.2 – Projeto Editorial de Divulgação Internacional do Pensamento Brasileiro [desde 2015]
II – Atividades de formação política e extensão universitária
2.1 – Fórum de Formação Política de Lideranças Comunitárias – “Universidade na Comunidade” [desde 2016]
2.2 – Projeto Político de Cooperação: Núcleo Práxis–Tribunal Popular [desde 2016]
III – Projetos futuros do Núcleo Práxis (em planejamento)
[ANEXOS]
ANEXO I – RELATÓRIO ESPECIAL [com detalhamento dos debates do “Fórum de Formação Política de Lideranças Populares” – atividade de extensão do Núcleo Práxis-USP/ 2016-2017]
i – Roteiro de Apresentação do 2o Debate – Jardim São Remo-Butantã-SP/ 2016
ii – Roteiro de Apresentação do 3o. Debate do Fórum – Jardim São Remo-Butantã-SP/ 2016
iii – Roteiro de Apresentação do 4o Debate do Fórum – Jardim São Remo-Butantã-SP/ 2016
iv – Entrevista Publicada no Jornal da São Remo (da ECA-USP) sobre o Fórum de Formação Política de Lideranças Comunitárias – “Universidade na Comunidade”/ 2016
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ANEXO II – DOCUMENTAÇÃO VISUAL E DE IMPRENSA DAS ATIVIDADES DESCRITAS NO I RELATÓRIO GERAL
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ANEXO III – DOCUMENTOS RELATIVOS À FUNDAÇÃO EM 2015 do NÚCLEO PRÁXIS – LEPHE-USP
1- Ata de Formalização [fundação em 1o de julho de 2015] ;
2- Declaração da Coordenação do LEPHE-USP [vinculação do Núcleo Práxis-USP como projeto de pesqusia e extensão da entidade/ julho de 2015]
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Portal LEPHE-USP
NÚCLEO PRÁXIS-USP — PROJETO DO LABORATÓRIO DE ECONOMIA POLÍTICA E HISTÓRIA ECONÔMICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (atividades de Educação Popular, Formação Política e Pesquisa Crítico-Dialética)
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OUTROS DOCUMENTOS: HISTÓRICO/ ATAS/ MANIFESTO
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ATA da ASSEMBLEIA GERAL ANUAL do NÚCLEO PRÁXIS / 2017
[PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO DO LEPHE-USP]
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MANIFESTO DE FUNDAÇÃO / 2015
O Núcleo Práxis é um coletivo político e teórico vinculado à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo que congrega pesquisadores, educadores e militantes, ativistas oriundos de variadas instituições acadêmicas e organizações sociais, sendo especialmente dedicado aos estudos emancipatórios e à sua inerente prática transformadora, mediante atividades de pesquisa de práxis, educação popular e extensão universitária.
Neste sentido, volta-se a questões atinentes ao desenvolvimento da sociedade: desde a crítica histórico-dialética do regime capitalista e de outras formas de exploração humana, até a investigação de suas consequências humanas e ambientais, com vistas a refletir sobre as possibilidades e urgência da implementação e práticas socialistas, na conjuntura contemporânea de crise estrutural do sistema dominado pelo capital.
Fundado em julho de 2015, o Núcleo Práxis é, desde sua criação, formalmente um projeto ativo e autônomo do Laboratório de Economia Política e História Econômica da USP (LEPHE/ Departamento de História-USP) – entidade acadêmica de atuação independente e abrangente, idealizada e historicamente dirigida pelo professor Wilson do Nascimento Barbosa (atualmente coordenada pelo professor Lincoln Secco).
Sua formação se deu a partir de debates suscitados entre pesquisadores e camaradas participantes do Seminário das Quartas (Departamento de Filosofia-USP), coordenado pelo professor Paulo Eduardo Arantes. Inquietos com o atual cenário de miséria humana material e ética, e de desigualdade crescente, causado pelas relações de produção capitalista, os membros-fundadores do Núcleo Práxis buscaram, como seu primeiro projeto coletivo, compreender a realidade social alicerçados em uma base radical de crítica; para tanto, iniciaram o Grupo de Estudos d’O Capital, elegendo estudar a obra de Marx como fonte de apoio e ponto de partida de suas análises da sociedade. Em torno de escritos no âmbito do pensamento crítico-dialético contemporâneo, estabeleceu-se o sentido de seus debates e práticas sociopolíticas.
Compõe a dinâmica do coletivo, ao lado desses mencionados debates investigativos, a organização de eventos político-culturais de extensão universitária (abertos ao público em geral), e também de ensino e difusão do conhecimento, tais como: seminários, fóruns de formação, rodas de conversa e atividades de militância junto a estudantes (de nível médio e universitário) e a movimentos sociais, sobretudo aqueles comunitários de periferia. Nessas atividades, a preocupação é com uma construção horizontal de objetivos, orientada ao protagonismo dos movimentos e de seus militantes, segundo um diálogo que se estabelece entre o debate teórico complexo, e as possibilidades meditadas de atuação prática.
Um nome como “Práxis” – conceito-luta com que Marx e Engels puseram a nu toda a histórica limitação das filosofias de até então – carrega um propósito que não somente recusa a ingenuidade de uma teoria supostamente asséptica (desligada da concretude das relações de produção); mas rejeita também as práticas engessadas de leituras dogmáticas do marxismo (com pretensas fórmulas), bem como o imediatismo incipiente que não avalia a força das estruturas abstratas de mediação social.
Nesses termos, compreende-se que uma práxis efetivamente dialética – coletivamente transformadora do mundo real – deve ser simultaneamente teórica e prática, concebendo a partir desta inter-relação os limites e as possibilidades do devir.
Acreditamos que uma ruptura com o capital deve prioritariamente superar o artificial e impotente modelo moderno–ocidental de distanciamento entre teoria e prática, desencastelando o conforto intelectual-academicista que acaba por ratificar o atual estado de coisas.